A extinta "Árvore Criminosa" de Calheiros

Seu nome tem origem em duas versões, uma de que assaltantes se escondiam atrás dela para surpreender suas vítimas, e a outra versão narra que esta árvore era utilizada como forca, para que os criminosos que agiam em Santo Antônio do Rio Preto, fossem executados publicamente.


Esta árvore da espécie "farinha-seca" teria vivido por mais de 150 anos, e sua morte ocorreu sob o manto da suspeição de que ela teria sido envenenada, e ainda assim, muitos, inclusive eu, defendia que ela poderia ser recuperada como foi feito com o pau-ferro da praça Governador Portela, que teve todo seu tronco preenchido com cimento misturado com fertilizantes que o salvou e o mantém de pé até hoje.

A Árvore Criminosa de Calheiros foi suprimida sob protestos, pois a alegação era de que ela representava riscos para as casas embaixo dela. Ocorre que, essas casas foram construídas ilegalmente, na margem do rio Itabapoana e já com o novo códico ambiental vigente.

O que restou foi esta fotografia formidável, com o amigo Cristiano Nogueira, com seus 1,85m dentro do círculo vermelho, como um fragmento perto da árvore monumental com aproximadamente trinta metros de altura.

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