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A população escravizada, nas regiões da bacia do Itabapoana e do Vale do Carangola, em 1873

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E ram 4.184 homens e mulheres escravizados, sem contar com os filhos que nasceram pós Lei do Ventre Livre, em 1871, mas que viviam no cativeiro junto com os pais. O documento "Inventário do patrimônio histórico e urbano de Varre-Sai", contém preciosas informações sobre a região no entorno de Bom Jesus do Itabapoana, priorizando o conteúdo no município de Varre-Sai, mas com abordagens históricas indiscutivelmente ricas para toda região envolvendo os municípios de Bom Jesus do Itabapoana, Porciúncula, Varre-Sai e Itaperuna.  E ste documento valioso é uma das fontes de pesquisa do novo documentário do canal Itabapoana, que está em produção e com a pretensão de ser lançado no dia 13 de maio próximo. "Segundo o censo de 1872, na Província do Rio de Janeiro, a Paróquia de Nossa Senhora de Natividade do Carangola, atualmente Itaperuna, Natividade e Porciúncula, tinha uma população livre de 3.803 entre homens e mulheres. A população escrava na soma geral era de 1832. Já na Paró

O período escravocrata, em Bom Jesus do Itabapoana e região

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H istórias e vestígios, dos negros escravizados em Bom Jesus do Itabapoana e região, com abordagens históricas inquietantes sobre nossos primórdios. Em breve,  #SomenteNaTVqueVocêSeVÊ

Oscarina Gonçalves, em 24 de março de 2022 | Dona Agripina! Minha bisavó,

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"M ulher forte, filha de escravos, veio da África no ventre de sua mãe Honória e nasceu em Guaratinguetá-SP. Minha vó Azenir falava com esmero as histórias dos seus pais e principalmente da sua mãe, que comprou sozinha o pedaço de terra em Calheiros lavando roupa pra fora. Seu pai, José Miranda, ficou espantado com a "audácia " da esposa quando ela lhe disse: “A partir de hoje a gente não se muda mais, comprei nosso pedacinho de terra”. Mulher de fé, as mulheres dessa família são muito fortes mesmo! Ela foi escrava e se mudou de Guaratinguetá para a fazenda do Castelo, vulgo Guaçuí!! Por isso dona Zeni, todo ano tinha que ir a Aparecida do Norte. “Carina essa terra é minha, mamãe nasceu aqui, esse pedaço de chão é meu também.” Obrigada meu Deus pela minha ancestralidade e por minhas raízes! Ai Dona Zeni, só contei um pedacinho de toda história que você contava sempre… E dizia, Tenho orgulho de ser filha de José Miranda e Agripina, a mbos escravos no tempo do cativeiro!&q

A primeira geração de bom-jesuenses, surgiu de dois casais

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A s famílias Figueiredo, Silva Pinto (D'Assumpção) e Dutra (Nicácio), constituídas em dois casais pioneiros de nossa história, geraram dezoito filhos que nasceram em solo bom-jesuense, entre Pirapetinga e Rosal, a partir de 1823. o Alferes Francisco de Assis Pinto de Figueiredo (esquerda), possivelmente  nascido entre 1830 e 1835,   filho de Francisco da Silva Pinto e Francisca de Paula Figueiredo (foto de  Fábio Martins Faria),  e Antônio Dutra (direita), nascido em 1898,  bisneto de Fernando Antônio Dutra e Theodora Maria D'Assumpção (blog do jornal O Norte Fluminense). O s dois casais são, Alferes Francisco da Silva Pinto e Francisca de Paula Figueiredo, e o Guarda-mor Fernando Antônio Dutra (Nicácio) e Theodora Maria D'Assumpção, esta, irmã do Alferes Francisco da Silva Pinto, o primeiro casal, Pinto/Figueiredo, se estabeleceu na Serra do Bálsamo, na fundação da Fazenda do Bálsamo em Rosal, e o segundo casal, Dutra/D'Assumpção, no Vale do Pirapetinga, e de acordo co

Padre Mello atesta, que Francisco da Silva Pinto e Francisca de Paula Figueiredo, chegaram aqui entre 1822 e 1825

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U m detalhe entre seus artigos sobre os primórdios de Bom Jesus do Itabapoana, nos dá a informação precisa, através de um dos filhos do Alferes Francisco da Silva Pinto e Francisca de Paula Figueiredo. D os sete filhos do casal Pinto Figueiredo, somente um nasceu em Ouro Preto-MG, o primogênito Carlos Pinto de Figueiredo que alçou a condição de comendador, os demais filhos e filhas do casal nasceram em solo bom-jesuense, na Fazenda do Bálsamo na região do alto-Rosal.  S egundo relatou Padre Mello sobre a primeira residência de alvenaria erguida em Bom Jesus, no ano de 1850, ele afirma que foi o filho do Alferes Silva Pinto que construiu a casa, Manoel Pinto de Figueiredo, e que este teria oitenta anos, ou mais, nos idos de 1910, nos levando a mensurar que ele teria nascido antes de 1830, pois se ele já tinha idade para comandar a construção da casa de seus pais em 1850, ele teria entre 20 e 25 anos. D os seis filhos do casal Pinto Figueiredo que nasceram em solo bom-jesuense, Manoel Pi

Francisco Apoliano, vive!

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D ia 08 de abril completa-se dezenove anos que o Monsenhor Francisco Apoliano nos deixou, fisicamente, pois seu legado religioso, político, social cultural e artístico, está constantemente presente entre nós. P ara falar sobre o Monsenhor Francisco, o convidado desta edição do Pauta Cultural é o amigo Edino Apolinário, curador do acervo histórico do personagem abordado. E m breve! #SomenteNaTVqueVocêSeVÊ

Está em produção, a segunda edição do programa "Pauta Cultural"

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A dilson Figueiredo, artista plástico, memorialista, curador, especialista em preservação patrimonial, e idealizador e proprietário do Cafezim Ateliê e Escola de Arte, que já tem dois anos de atividades multiculturais, é o convidado especial. O programa terá o mesmo formato da primeira edição, com a participação de Adilson Figueiredo sendo dividida em três partes, a primeira sobre o balanço dos dois anos do Cafezim, o segundo sobre a abertura da biblioteca e as atividades literárias, e a terceira, e mais polêmica, abordamos sobre preservação patrimonial, com as atenções voltadas ao prédio do Cine-teatro Monte Líbano e a fachada quase-centenária do Hospital São Vicente de Paulo. O programa ainda apresentará atrações variadas do acervo do canal Itabapoana TV, e sua estreia anda não tem data definida, mas será no transcorrer desta semana que se inicia. A baixo, temos a primeira edição do programa "Pauta Cultural", com a participação de Roulien Boechat:

Em nossos primórdios, éramos "itabapoanenses"

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A carta do Tenente Francisco das Chagas de Oliveira França, à câmara de vereadores de Campos dos Goytacazes em 1855, nos contempla com duas informações históricas indiscutivelmente relevantes A primeira informação histórica que veio à tona, foi a epidemia de cólera-morbus ocorrida em 1855, no qual Tenente Chagas instalou uma enfermaria em sua fazenda para cuidar da população pobre existente na época, sendo reconhecido por Major Porphirio Henriques com o primeiro benemérito do noroeste fluminense, salientando ainda que Francisco das Chagas de Oliveira França e sua esposa, tiveram atuação solidária destacada na epidemia de varíola que ocorreu entre 1873 e 1874. A segunda informação é mais relevante ainda, que diz respeito a denominação do povoado em seus primórdios, pois há quem sustentava que o nome "Campo Alegre" teria permanecido até1857, quando os "doze cotistas" fundaram o patrimônio do Senhor Bom Jesus, mas essa parte da história já foi demonstrada que é tota

Um espetáculo memorável, que será reeditado em uma produção especial

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O show de Camila Marlière e Tibor Fittel na 2ª Flipir em 2019, trouxe músicas autorais do casal e poemas musicados de grandes nomes da literatura brasileira, como Mário Quintana, Fernando Pessoa, Ferreira Goulart, Cecília Meireles e a bom-jesuense de Pirapetinga-BJI, Iracema Seródio Boechat. N esta chamada, temos uma amostra do que está sendo cuidadosamente preparado pelo canal Itabapoana TV, no poesia musicada "Eu fiz um poema", de Mário Quintana, que você confere no vídeo que acompanha este texto.

O primeiro benemérito e a primeira epidemia da história, no tempo do patrimônio do Senhor Bom Jesus dos Mathozinhos

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T enente Francisco das Chagas de Oliveira França, era um altruísta dos primórdios do então povoado do Senhor Bom Jesus dos Mathozinhos, atualmente Bom Jesus do Itabapoana, conforme recorte extraído do livro "Terra da Promissão - história de Itaperuna", do Major Phorphirio Henriques. O recorte informa em 1855, sobre a epidemia de cólera-morbus que aplacou toda extensão do Aldeamento Jesuíta de Santo Antônio de Guarulhos, município de Campos dos Goytacases a qual o Patrimônio do Senhor Bom Jesus dos Mathozinhos pertencia, e o Tenente Chagas envia carta a Campos dos Goytacazes solicitando apoio médico para atender os pacientes que ele e sua família acolheram em uma enfermaria instalada em sua propriedade, a Fazenda Valão do Chagas, hoje a antiga Fazenda do Odilon Diniz. O livro sobre a história de Itaperuna nos oferece um dado histórico até então desconhecido de toda comunidade historiográfica de Bom Jesus do Itabapoana, pois antes tínhamos conhecimento como a primeira epidemi

Uma obra formidável, que narra a história de quase todo Noroeste Fluminense

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O livro "Terra da Promissão - história de Itaperuna", é um documento valioso que foi construído por décadas pelo Major Porphirio Henriques, cuja obra foi concluída pelo autor em 1938, e lançada pelo seu filho, o jornalista Jary Henriques em 1956, dois anos após o falecimento do pai, que nasceu em fevereiro de 1868. P orphírio Henriques viveu mais da metade do que ele narra em seu livro, e conviveu com desbravadores, ou "bandeirantes" como ele usa a termologia", que vieram de Minas Gerais para colonizar o solo do noroeste fluminense, podendo nós, observarmos que na obra cita os três pioneiros, que vieram ocupando pelas vertentes hídricas de três regiões, o Vale do Muriaé por José Ferreira Cêsar, consistindo nos povoados de Laje do Muriaé, Retiro do Muriaé e Comendador Venâncio, o Vale do Carangola por José de Lanes Dantas Brandão, consistindo nos povoamentos de Natividade, Porciúncula, Varre-Sai, Itaperuna e São José de Ubá, e o Vale do Itabapoana pelo Alferes

Do "baú de preciosidades"

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E m dia de "garimpo", em um dos canais associados deste portal cultural, me deparei com uma preciosidade musical, registrada na segunda edição da adormecida Feira Literária de Pirapetinga de Bom Jesus, em maio de 2019. O show "Piano e Poesia", de Camila Marlière e Tibor Fittel, teve sua estreia neste dia, para depois ganhar os palcos dos grandes centros culturais brasileiros, tratando de um espetáculo irretocável, com poesias de mestres como Mário Quintana e Fernando Pessoa sendo musicados pelo casal. D entre as preciosidades literárias que desfilam no encantador repertório, temos uma poesia da pirapetinguense Iracema Seródio Boechat, "Roda D'água", que foi musicado especialmente para este espetáculo. O trabalho de reedição do show já se iniciou, e em breve, teremos este grande momento cultural relembrado em nossos canais. #SomenteNaTVqueVocêSeVÊ

Uma produção, que nos levará à Bom Jesus do Itabapoana no início da década de 1930

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M uitos conhecem o jornalista/político Osório Carneiro em sua trajetória no jornal A Voz do Povo, de 1930 até 1962, no entanto, poucos conhecem este relevante personagem da história de Bom Jesus do Itabapoana, como a autoridade máxima constituída no município.

Carne Viva - um espetáculo que nos faz olhar, para nós mesmos

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C om texto de Danyel Sueth e direção de Ribamar Ribeiro, a peça trafega no delicado terreno dos sentimentos, abordando as mazelas da personalidade humana em momentos que qualquer um de nós poderia viver.

Manoel da Motta Coqueiro, a "Fera de Macabu", foi capturado em Rosal

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U m dos mais famosos crimes na historia do Estado do Rio de Janeiro, ocorrido em 1852, teve desdobramentos em Bom Jesus do Itabapoana, no então arraial de Arrozal de Sant'Ana

Desde a década de 1970, que se registram aparecimentos de OVNIS em nossa região

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E m 1971, o jornal O Norte Fluminense relata com detalhes, sobre o testemunho de um avistamento de um "disco voador", por um itaperunense entre Tombos-MG e Itaperuna-RJ. U m detalhe a ser observado, é que na manchete destaque que "MAIS" discos voadores, que foram avistados em Itaperuna, tratando-se então de uma ocorrência recorrente no município vizinho. A preciosa imagem do nº 1.089 do jornal O Norte Fluminense, foi "garimpada" no acervo histórico do Espaço Cultural Luciano Bastos.

Em 1930, Bom Jesus do Itabapoana já tinha a zona boêmia de prostituição

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A "zona de meretrício", que perdurou até o início da década de 1990, iniciou suas atividades aqui na década de 1920, pois em 1930 ela era um "problema" a ser solucionado pela autoridade policial da época. S egue em construção, os cenários e o enredo que vai te levar a uma viagem no tempo, na Bom Jesus do Itabapoana nos anos de 1930 e 1935.

Em algum momento na década de 1930, o centro de Bom Jesus do Itabapoana

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E stá em fase inicial de construção, uma produção do canal Itabapoana TV que abordará os reflexos políticos e sociais ocasionados pela Revolução de 1930, quando Getúlio Vargas chegou ao poder, sob a ótica de um personagem central deste enredo aqui em Bom Jesus do Itabapoana. Osório Carneiro.

De 43 construções históricas do Centro de Bom Jesus do Itabapoana, só uma está perservada por lei

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S omente o Cine-teatro Monte Líbano está protegido por tombamento provisório, decretado em 2003 no Instituto Estadual do Patrimônio Histórico, Arqueológico e Cultural do Rio de Janeiro (INEPHAC-RJ), os demais 42 imóveis são preservados pelos próprios proprietários.

O monumento, deveria homenagear 23 desbravadores

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B om Jesus do Itabapoana conta com quase 600 km² de território, formado por seus distritos e subregiões rurais no entorno dos vilarejos, e desde a primeira metade do século XIX que a história de Bom Jesus do Itabapoana teve seu surgimento em simetria entre a sede do município e seus distritos atuais, exceto Usina Santa Maria e Serrinha, que não foram desbravados ou explorados no século XIX pelos fazendeiros bom-jesuenses, portanto, se é para erguer ou criar um monumento em homenagem aos fundadores do município, que seja entre todos os personagens que construiram nossa história.