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Mostrando postagens de dezembro, 2023

Interpretando Padre Mello, nos primórdios de Bom Jesus do Itabapoana | capítulo 5

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É lcio Xavier estava certo, quando disse que "Padre Mello nos deu nossa própria história", equivocado foi quem tomou seus artigos como se ela, nossa história, estivesse pronta naqueles manuscritos publicados no jornal A Voz do Povo na década de 1930.

Permanece sem comprovação, a titularidade das terras de Antônio Silva Neném em Bom Jesus do Itabapoana

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C om a máxima vênia, o respeitável jornal O Norte Fliminense não está interpretando os documentos e fatos históricos com clareza F oi publicado neste sábado, dia 30 de dezembro de 2023, no blog do jornal O Norte Fluminense ( AQUI ), o documento que EM TESE, seria o título de terras, ou a declaração sobre a titularidade das terras de Campo Alegre, que consistia em uma pequena área entre a rodoviária e a praça Governador Portela, em favor de Antônio José da Silva Neném. O que está apresentado na matéria são as declarações sobre a titularidade de Neném sobre as terras de SANTA LUZIA, na margem capixaba do rio Itabapoana, em Apiacá, entre Santa Isabel e Carabuçu, conforme já informado tanto por Padre Mello, como pelo saudoso desembargador/historiador Antônio Isaías da Costa Abreu, "que depois da morte de Germano da Silva, filho de Neném, ele foi para sua propriedade em Santa Luzia e a vendera a Antônio Gomes Guerra, seguindo posteriormente para Piúma". U m detalhe histórico talv

O grande mistério, desvendado através de Padre Mello

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Por décadas mantém-se a indagação acerca do local onde foi edificada a primeira casa do patrimônio do Senhor Bom Jesus em 1850, pelo Alferes Francisco da Silva Pinto, segundo a historiadora Maria Aparecida Dutra Viestel, esta teria sido erguida onde hoje se localiza a antiga residência de Pedro Gonçalves da Silva, tendo sido reformada e o segundo piso construído no inicio do século XX. Segundo relato de Vigário Português, contido no livro "Padre Mello, prosa e verso", da coleção "Paginas Memoráveis de Bom Jesus do Itabapoana", organizado por Delton de Mattos, a primeira edificação de alvenaria de Bom Jesus, é esta no alto da imagem editada com o trecho do livro. Esta fotografia foi registrada na final do século XIX, pertence ao acervo do Monsenhor Francisco Apoliano e sob curadoria de Edino Apolinário, quando o imóvel funcionava como hotel, e este se localizava na parte alta da praça Governador Portela, quase ao lado de onde hoje está o Big Hotel, que foi erguido

Antônio José da Silva Neném, e sua intrigante passagem em Bom Jesus do Itabapoana

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Segundo me foi relatado há algum tempo, temos entre historiadores, historiadoras e memorialistas de BJI, uma pessoa que tem uma cópia daquilo que seria o título de posse das terras do Campo Alegre em nome de Antônio José da Silva Neném, e que o documento não havia tornado público para evitar um debate direto com a tese do desembargador, não obstante, um fato histórico põe em cheque a autenticidade dete documento, não por parte de qualquer ato da pessoa que o detém, mas sim por conta do próprio Antônio José da Silva Neném. Em 1825 , o Imperador Dom Pedro I REVOGOU a Lei de Sesmarias que regulamentava os registros de terras no Brasil, desde quando ainda era colônia de Portugal, e somente em 1850 que Dom Pedro II instituiu a a Lei de Terras, que regulamentava as transações das propriedades através dos Cartórios Paroquiais. Segundo um memorialista de Itaperuna, cujo nome me foge da memória, durante o período entre 1825 e 1850 houve um grande movimento de invasões de terras

Os patriarcas, da sociedade bom-jesuense

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Os doze desbravadores que formalizaram a fundação o Arraial do Senhor Bom Jesus em 1857, representam os troncos familiares que edificaram as bases da sociedade bom-jesuense, juntos com os negros escravizados e índios Purís aculturados, que até hoje, 166 anos depois, esses sobrenomes junto com outros desbravadores deste período, como Oliveira França, Chaves, Dutra e Gonçalves, estão presentes em todos os setores e camadas de nossa sociedade. Outro aspecto relevante a ser observado, é que, desde os primórdios que a história de Bom Jesus do Iabapoana foi edificada em conjunto entre os distritos de Rosal (1852), Calheiros (1840), Barra do Pirapetinga (1855), Pirapetinga (1864) e Carabuçu (1855), e a sede do município (1857). Dos doze fundadores do Arraial do Senhor Bom Jesus, quatro eram da Barra do Pirapetinga, um de Pirapetinga e dois de Carabuçu.