E ram 4.184 homens e mulheres escravizados, sem contar com os filhos que nasceram pós Lei do Ventre Livre, em 1871, mas que viviam no cativeiro junto com os pais. O documento "Inventário do patrimônio histórico e urbano de Varre-Sai", contém preciosas informações sobre a região no entorno de Bom Jesus do Itabapoana, priorizando o conteúdo no município de Varre-Sai, mas com abordagens históricas indiscutivelmente ricas para toda região envolvendo os municípios de Bom Jesus do Itabapoana, Porciúncula, Varre-Sai e Itaperuna. E ste documento valioso é uma das fontes de pesquisa do novo documentário do canal Itabapoana, que está em produção e com a pretensão de ser lançado no dia 13 de maio próximo. "Segundo o censo de 1872, na Província do Rio de Janeiro, a Paróquia de Nossa Senhora de Natividade do Carangola, atualmente Itaperuna, Natividade e Porciúncula, tinha uma população livre de 3.803 entre homens e mulheres. A população escrava na soma geral era de 1832. Já na Paró
A historiografia bom-jesuense quase nada aborda sobre os negros no período escravocrata N ão se tem registro no meio literário sobre as famílias que surgiram entre os escravizados, com sua forte identidade cultural, e que até hoje estão entre nós com relevantes papéis desempenhados ao longo de nossa história, famílias como Miranda, Cosme, Florêncio, e Rosa, são alguns exemplos da relevância do negro na construção de Bom Jesus do Itabapoana desde a primeira metade do século XIX. O objetivo desta obra é conectar o passado escravocrata de nossa região, com as diversas manifestações culturais e sociais do presente que vivemos, e que tem ligação ancestral com os escravizados de nossos primórdios. S egunda-feira, 13 de maio de 2024, as 20:00 h. #SomenteNaTVqueVocêSeVÊ
D ia 13 de maio de 2024, as 20:00 O movimento abolicionista em todo planeta se deu no início do século XIX, na Europa com a França em 1802 e posteriormente a Inglaterra em 1808, ano em que o tráfico internacional de africanos foi proibido e coibido, na América do Sul a Argentina aboliu a escravatura em 1813, no Chile em 1823, Uruguai em 1842, Paraguai em 1869, e na América do Norte os EUA em 1863. O desbravamento do noroeste fluminense e do Vale do Itabapoana, se iniciou em um período em que o Brasil já vivia sob forte pressão para abolir a escravidão, tornando o ambiente conflituoso e com diversos movimentos revoltosos de escravizados em todo país, e aqui não foi diferente com a região serrana envolvendo os atuais municípios de Natividade, Porciúncula, Varre-Sai e Bom Jesus do Itabapoana, sendo a que mais se registrou fugas e assassinatos entre escravizados e fazendeiros se comparada com as demais sub-regiões do noroeste fluminense.
U m dos mais famosos crimes na historia do Estado do Rio de Janeiro, ocorrido em 1852, teve desdobramentos em Bom Jesus do Itabapoana, no então arraial de Arrozal de Sant'Ana
B om Jesus do Itabapoana conta com quase 600 km² de território, formado por seus distritos e subregiões rurais no entorno dos vilarejos, e desde a primeira metade do século XIX que a história de Bom Jesus do Itabapoana teve seu surgimento em simetria entre a sede do município e seus distritos atuais, exceto Usina Santa Maria e Serrinha, que não foram desbravados ou explorados no século XIX pelos fazendeiros bom-jesuenses, portanto, se é para erguer ou criar um monumento em homenagem aos fundadores do município, que seja entre todos os personagens que construiram nossa história.
O livro "Terra da Promissão - história de Itaperuna", é um documento valioso que foi construído por décadas pelo Major Porphirio Henriques, cuja obra foi concluída pelo autor em 1938, e lançada pelo seu filho, o jornalista Jary Henriques em 1956, dois anos após o falecimento do pai, que nasceu em fevereiro de 1868. P orphírio Henriques viveu mais da metade do que ele narra em seu livro, e conviveu com desbravadores, ou "bandeirantes" como ele usa a termologia", que vieram de Minas Gerais para colonizar o solo do noroeste fluminense, podendo nós, observarmos que na obra cita os três pioneiros, que vieram ocupando pelas vertentes hídricas de três regiões, o Vale do Muriaé por José Ferreira Cêsar, consistindo nos povoados de Laje do Muriaé, Retiro do Muriaé e Comendador Venâncio, o Vale do Carangola por José de Lanes Dantas Brandão, consistindo nos povoamentos de Natividade, Porciúncula, Varre-Sai, Itaperuna e São José de Ubá, e o Vale do Itabapoana pelo Alferes
A s famílias Figueiredo, Silva Pinto (D'Assumpção) e Dutra (Nicácio), constituídas em dois casais pioneiros de nossa história, geraram dezoito filhos que nasceram em solo bom-jesuense, entre Pirapetinga e Rosal, a partir de 1823. o Alferes Francisco de Assis Pinto de Figueiredo (esquerda), possivelmente nascido entre 1830 e 1835, filho de Francisco da Silva Pinto e Francisca de Paula Figueiredo (foto de Fábio Martins Faria), e Antônio Dutra (direita), nascido em 1898, bisneto de Fernando Antônio Dutra e Theodora Maria D'Assumpção (blog do jornal O Norte Fluminense). O s dois casais são, Alferes Francisco da Silva Pinto e Francisca de Paula Figueiredo, e o Guarda-mor Fernando Antônio Dutra (Nicácio) e Theodora Maria D'Assumpção, esta, irmã do Alferes Francisco da Silva Pinto, o primeiro casal, Pinto/Figueiredo, se estabeleceu na Serra do Bálsamo, na fundação da Fazenda do Bálsamo em Rosal, e o segundo casal, Dutra/D'Assumpção, no Vale do Pirapetinga, e de acordo co
"M ulher forte, filha de escravos, veio da África no ventre de sua mãe Honória e nasceu em Guaratinguetá-SP. Minha vó Azenir falava com esmero as histórias dos seus pais e principalmente da sua mãe, que comprou sozinha o pedaço de terra em Calheiros lavando roupa pra fora. Seu pai, José Miranda, ficou espantado com a "audácia " da esposa quando ela lhe disse: “A partir de hoje a gente não se muda mais, comprei nosso pedacinho de terra”. Mulher de fé, as mulheres dessa família são muito fortes mesmo! Ela foi escrava e se mudou de Guaratinguetá para a fazenda do Castelo, vulgo Guaçuí!! Por isso dona Zeni, todo ano tinha que ir a Aparecida do Norte. “Carina essa terra é minha, mamãe nasceu aqui, esse pedaço de chão é meu também.” Obrigada meu Deus pela minha ancestralidade e por minhas raízes! Ai Dona Zeni, só contei um pedacinho de toda história que você contava sempre… E dizia, Tenho orgulho de ser filha de José Miranda e Agripina, a mbos escravos no tempo do cativeiro!&q
Sem dúvidas que foi o mais completo, entre todos os desfiles deste fantástico Carnaval-raiz BJI 2023, pois a comunidade dos Unidos do Castelo Branco nos presenteou desde o carro abre-alas com a homengeada dando as boas-vindas ao grande público presente na praça Governador Portela, até a última ala com as baianas.
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