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Das quatro escolas que desfilarão, três apresentarão desfiles temáticos homenageando personagens protagonistas da mais expressiva manifestação cultural popular, Toninho do Tupy, Raul Travassos e dr. Paulo Portugal, três baluartes dos maiores carnavais da história do Vale do Itabapoana.

Este é o Coronel José Dutra Nicácio, desbravador e fundador de São José do Calçado-ES, chegando em 1825, junto com seu irmão Antônio Dutra Nicácio que desbravou Natividade na região entre Ourânia e Bom Jesus do Querendo.

Alferes Francisco de Assis Pinto de Figueiredo, provavelmente o primeiro homem, ou a primeira pessoa, a nascer em território bom-jesuense, em 1836 na Fazenda do Bálsamo, atualmente no alto Rosal, próximo ao PNM Sabiá Laranjeira de Rosal. Filho do Alferes Francisco da Silva Pinto e de Francisca de Paula Figueiredo. Foi casado com Ana Carolina de Campos, filha do Capitão José Carlos de Campos.

Dois apontamentos que nos dão luz aos fatos, sobre como interpretar os escritos de Padre Mello;

O ciclo do café no estado do RJ, teve seu início no final do século XVIII, em 1790 com centenas de famílias mineiras migrando para a região SUL do estado, fazendo de Valença, Vassouras e Paraíba do Sul o maior pólo cafeeiro do país, com esta atividade sendo a principal na economia fluminense por quase um século. Neste caso está evidente que a migração de famílias mineiras se deu por força de um cenário de economia, sendo tal iniciativa uma política pública da Coroa Portuguesa.

Um dado relevante a ser observado na constituição da história do desbravamento do Vale do Itabapoana, se dá no fato de, coincidência ou não, José Bonifácio de Andrada ter revogado a lei de Sesmarias em julho de 1822, justamente no mesmo ano que se considera o início do desbravamento de Bom Jesus do Itabapoana, e somente em 1854 que foi instituída a Lei de Terras por Dom Pedro II.

Esta é a "catingueira-de-paca", e aqui em nossa regiçao do Vale do Itabapoana como "cura-amada" arbusto recorrente em diversos biomas, originariamente do Serrado, mas muito comum na floresta tropial da Amazônia, no Pantanal e na Mata Atlântica. Seu fruto é consumido por alguns pássaros, e seu tronco é muito utilizado pela medicina popular e indígena, notadamente pelos Yanomanis.

Recentemente a secretaria de meio ambiente publicou um estudo da flora do PNM Sabiá Laranjeira de Rosal, coordenado por uma equipe da UENF, onde eles se surpreenderam ao encontrar algumas espécies, dentre elas a que está na imagem desta postagem, que foi registrada na margem do rio Itabapoana, atrás da Cachoeira do Fumaça, o que indica que este estudo poderia abranger toda extensão do rio Itabapoana.

Aparentemente frágil, esta pequena planta aquática tem um poder impressionante, de se manter fixada na pedra sob a forte correnteza da Cachoeira da Fumaça de Calheiros.

Os três ocupantes do Centro de Bom Jesus do Itabapoana, não eram desbravadores propriamente dito pela principal fonte de pesquisas do Padre Mello entre 1899 e 1900, Antônio Teixeira de Siqueira, que atestava que os três viviam da pesca e da caça no local onde se assentaram.

Dois tópicos, podemos observar neste texto inicial, do que seria o livro lançado por Padre Mello;

A história de Bom Jesus, que não foi plenamente compreendida pela historiografia oficial;