A exuberância, das "Braúnas do Sacramento", que nos contempla com rara florada

Talvez, seja a segunda mais relevante das árvores de madeira nobre em nossa região Serrana-BJI em seus primórdios, no período da ecnomia extrativista vividos na primeira metade do século XIX, como o jacarandá foi o mais destacado, e apesar de seriamente ameaçada de extinção, entre as regiões da Serra dos Carapinas/Caeira e Barra do Pirapetinga temos alguns exemplares que se constituem como verdadeiros monumentos históricos/naturais.

A recorrência dessa espécie era tamanha, que próximo as regiões acima mencionadas, temos uma região pertencente a Pirapetinga com o nome desta árvore, a Braúna, que era amplamente utilizada em construções de estruturas externas, como cercas e madeirame de telhados, e hoje temos raros exemplares preservados, como esses dois que apresento nesta matéria, fotografados na tarde de 31/08, no Sacramento/Barra do Pirapetinga, ao lado do Pesque e Pague Recanto das Palmeiras, aproximadamente duzentos metros distantes sentido Barra.

Há pelo menos duas semanas que a florada desses colossos da natureza me chamava a atenção, até que peguei o limiar do espetáculo, com as flores já em declínio, porém com as cores vivas, podendo aqui este comunicador sugerir aos empreendedores do Recanto das Palmeiras e Cantinho da Mata, a explorarem esses patrimônios naturais e históricos de nossa Serrana-BJI, divulgando imagens e convidando biólogos e ambientalistas para tentarem descobrir a idade aproximada dessas gigantas, que certamente tem mais de vinte metros casa.

Abaixo, algumas imagens das "Braúnas do Sacramento", e com algumas informações técnicas sobre a espécie, extraídas do site "Agroecologia e Bem Viver".