A genética puri, está entre nós!

Zeferina Campos, foi uma índia puri que vivia em uma tribo em Rosal até 1880, quando foi capturada para se casar com o jovem português Domingos Campos, que detinha grandes extensões de terras entre Santa Rita da Prata (Varre-Sai) passando por Santa Clara e Purilandia (Porciúncula).

Mesmo aceitando o matrimônio com um europeu, ela mantinha alguns hábitos de sua vida na tribo, como o apreço pelos animais e as plantas, e com seu temperamento arredio ela se refugiava na floresta da fazenda onde vivia quando se aborrecia em casa.
O detentor desta fotografia magnífica é bisneto de Zeferina, e ele relata que sua avó contava para ele que a bisavó ninava os filhos e netos com cantigas indígenas.
Zeferina viveu até os noventa anos, no início do século XX, e como também relata seu bisneto, Kleber Veloso Campos, as tribos indígenas e seus povos foram dizimados, porém, a genética puri se faz presente entre 30% e 50% da população da região noroeste fluminense.

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